Retifica de discos de freio

A retifica do disco de freio vai depender da situação do disco. A primeira coisa a se fazer é analisar o estado da peça e do dano. O disco de freio precisa ter uma espessura mínima, e se a retifica necessária ultrapassar essa espessura, o procedimento não deve ser feito.

Isso porque a retifica é basicamente o desgaste das extremidades para o disco retome a forma original – um pouco menor, é claro.

Dessa forma, o mecânico precisa medir o disco com o micrômetro para saber se o desgaste não deixará o disco muito pequeno. Depois de fazer os cálculos (retifica ideal e tamanho mínimo necessário), o profissional pode orientar o cliente se essa é uma boa ideia.

Por que retificar o disco?

Porque retificar o disco é mais barato.  Então, se o seu carro ainda possui o disco original, prefira a retifica. Vale mais a pena retificar um disco bom do que trocar por um novo de qualidade inferior.

Quantas retificas posso fazer?

O limite é a margem mínima do disco do seu carro. É difícil definir um número exato porque a depender do dano, talvez uma retifica já alcance a espessura mínima. Assim como pode acontecer em outros casos de 3 ou 4 ainda não chegarem ao limite.

Empenamento

A — Disco conforme     

B — Defeito de ondulação

C — Defeito de planicidade

D — Defeito de paralelismo

Mas nem toda a vibração durante a frenagem

é causada pelo problema de empenamento

nos discos de freio.

Existem outros fatores que contribuem para o

aparecimento de vibração, como os descritos

a seguir:

- Empenamento do conjunto cubo e disco (au- tomóveis 0.10 mm; restantes 0.13 mm)

- Folga nos rolamentos (0,054 mm)

- Empenamento do cubo (0,05 mm)

- Aplicação ou montagem incorreta dos rola- mentos

- Impurezas na face de encosto do disco no

cubo

- Desbalanceamento do disco ou roda

- Problemas de suspensão